Banana Pirata: Outubro 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

O Dia do Curinga por Jostein Gaarder

Sinopse: "Você já pensou que num baralho existem muitas cartas de copas e de ouros, outras tantas de espadas e de paus, mas que existe apenas um curinga?", pergunta à sua mãe certa vez a jovem protagonista de O mundo de Sofia.
Esse é o ponto de partida deste outro livro de Jostein Gaarder, a história de um garoto chamado Hans-Thomas e seu pai, que cruzam a Europa, da Noruega à Grécia, à procura da mulher que os deixou oito anos antes. No meio da viagem, um livro misterioso desencadeia uma narrativa paralela, em que mitos gregos, maldições de família, náufragos e cartas de baralho que ganham vida transformam a viagem de Hans-Thomas numa autêntica iniciação à busca do conhecimento – ou à filosofia.
O dia do curinga é a história de muitas viagens fantásticas que se entrelaçam numa viagem única e ainda mais fantástica – e que só pode ser feita por um grande aventureiro: o leitor.

Editora: Companhia das Letras
Autor: Jostein Gaarder
Onde comprar: Saraiva|Submarino|Cultura
Classificação:
  O Mundo de Sofia é um dos meus livros favoritos. Não só pela história fascinante que o Gaarder criou, mas pelo tanto que aprendi em um único livro. Aprender a história da humanidade de acordo com a ordem cronológica dos principais filósofos foi de fundamental importância para entender a enorme dimensão que O Dia do Curinga é. Até porque, só o curinga consegue chegar perto o bastante de desvendar a grandes dúvida do universo: Quem nós somos? e De onde viemos?
  Diferentemente de Sofia, Hans-Thomas, personagem principal, é um garotinho de 12 anos que vive somente com seu pai, um filósofo por opção. Nessa aventura temos contato com menos conceitos e pensadores, na verdade, a grande questão do livro é tentar abrir os olhos do leitor para a grande aventura que estamos metidos, nossa própria vida. Hans é muito mais divertido e espirituoso e seu pai é um professor tão bom quanto o misterioso senhor das cartas de Sofia.
  Hans-Thomas e seu pai são da Noruega e durante as férias partem em busca de Anita, a mãe de Hans, que foi para a Grécia se encontrar, é estranho dizer algo assim, mas faz todo o sentido quando pensamos na trama como um todo, pois, a maioria de nós ainda precisa se encontrar também. Porém, nada é simples na vida do garotinho, no decorrer da viagem eles esbarram em um misterioso anão de mãos frias que lhes indica um atalho para chegarem à Grécia e dá a Hans-Thomas uma lupa, o garoto -assim como eu- não entendeu o porque do presente, mas a aventura mal tinha começado.
  A cidade indicada pelo anão se chama Dorf, ao pernoitar na cidade Hans-Thomas tem um encontro com um padeiro tão misterioso quanto a anãozinho de antes, eles conversam sobre um peixinho colorido que estava na vitrine da padaria e antes que Hans fossem embora o padeiro lhe dá um saco com quatro pães doces e pede para que o garoto só coma o maior deles por último e quando estiver sozinho. Mesmo contrariado por tanto mistério Hans aceita os pães e segue a viagem com seu pai, ao comer o último pão ele percebe que dentro do mesmo havia um pequeno livrinho com letras tão pequenas que só poderiam ser lidas por um lupa. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Quando a necessidade deixa de ser vontade: desabafos de uma bookaholic parte I

 O blog anda meio paradinho, isso é fato. 
 Eu sou leitora e sei como é chato quando um blog que a gente lê/acompanha deixa de atualizar por um tempo muito longo, por tanto, minhas desculpas não são suficientes para perdoar esse erro que cometi enquanto blogueira. Entretanto, como sempre, tenho um motivo para ter sumido do mundo virtual -sim, eu também dei uma maneirada em redes sociais- um deles é, obviamente, a minha enorme falta de tempo para gastar me divertindo nos sites por aí a fora, já que quando não estava estudando, estava fazendo algo relacionado com projetos da escola, e nos períodos raros de liberdade só pensava -as always- em dormir. Isso é tão verdade que passei boa parte do último final de semana dormindo, sintam meu sono!

 

 Mas enfim, eu não vi aqui falar disso, até porque minha rotina está aos poucos se estabilizando e THANK GOD! Faltam menos de um mês de dias letivos, ou seja, menos de um mês para as minhas queridas e merecidas férias! YEY! *dancinha da vitória*
 O motivo do texto -e do título- é que ultimamente tive que ler  -lê-se fui obrigada a- muitos e muitos livros que não são do meu interesse, seja por não se encaixarem no meu tipo de leitura, seja porque não consegui me encantar com as histórias. É claro, que o grande vilão dessa judiação com a minha pessoa se chama: – QUE RUFEM OS TAMBORES… – Vestibular.
 Sim, leitores. Fiquei as últimas semanas lendo livros obrigatórios para o vestibular e alguns outros que meus professores sugeriram cofcofobrigaramcofcof. Passei por momentos de muita revolta, mas agora que meus nervos se estabilizaram vou explicar:
 Primeiramente, a leitura sempre foi para mim um prazer, na verdade, um vício. Sempre tive a necessidade de ler, de ter algum livro na mão, de passar os olhos por alguns sintagmas, de ver a gramática portuguesa sendo honrada, ou não… Mas isso não vem ao caso.  Eu simplesmente precisava ler e adorava isso. 
 Porém, como tudo na vida sempre tem que ter um maldito PORÉM, minha vida de leitora assídua foi invadida pelas palavras: LEITURA OBRIGATÓRIA DO SEMESTRE. Daí, você deve se perguntar “Mas qual é o problema? Você gosta tanto de ler!” Sim, eu gosto. Só que, leio o que eu escolho, o direito de escolha é parte importante do processo da leitura. Mas fui otimista e pensei na oportunidade de conhecer autores novos, narrativas diferentes e personagens diversos. Infelizmente, nem todo o meu otimismo pode ir de encontro com a pilha de livros obrigatórios cada vez mais em ascensão.
 Por isso, refleti por uns dias e percebi que a leitura obrigatória não era de toda ruim, já que por causa dela acabei conhecendo novos autores e histórias bem distintas. Porém, essa fase curta de aceitação aconteceu quando o final de TIL do José de Alencar me surpreendeu de verdade, depois disso, a revolucionária que mora dentro da minha mente decidiu se rebelar.
 Decidi que só iria ler os livros que caíssem no vestibular, os outros que a escola pedia iriam ser descartados da lista! Fim! Só que minha fuga da opressão foi barrada pelos trabalhos/resumos obrigatórios sobre os livros.
 Mas pera aí! Resumo? Trabalho? Tudo isso tira da literatura sua essência! Os livros foram feitos para entreter, ensinar, transcender suas épocas. A literatura foi feita para ser lida, contemplada e apreciada devagar e com vontade. 
 Os resumos e trabalhos fizeram com que Dickens fosse um saco pra mim, mas o que me  deixa mais triste é receber comentários falando tão bem do livro e dizendo o quão incrível Charles Dickens é. Não tive a sensação de prazer ao ler o livro dele e perceber a riqueza da obra, não pude contemplar todo o conhecimento que a narrativa dele emana. Não pude ler de verdade suas palavras.
 Isso não aconteceu só com “Um conto de duas cidades”, diversos outros autores que fazem parte do seleto grupo de leituras do vestibular acabam deixando de encantar seus leitores! Sei que a literatura brasileira não é bem divulgada, mas é um paradoxo pensar que obrigar os jovens a ler vai transformar os clássicos em leituras de bolso, é preciso tempo para ler obras tão complexas. Não venham me dizer que só se torna um leitor um fluente quem lê, disso eu sei, mas a leitura é um hábito que se ganha com o tempo! Mas, ter pilhas de livros para ler em três anos de Ensino Médio só habitua o jovem a ver a leitura como obrigação e chateação. Ou pior, só faz com que o hábito da leitura -de quem já o tem- se perca.
 Pronto, desabafei. 

 Nas últimas semanas essas palavras saltavam da minha boca a todo instante. Vejam bem… Não deixei de gostar de ler, mas deixei de aproveitar muitos livros que poderiam ter sido bons, desde que lidos em outra época da minha vida e com outra intenção. O que torna um livro bom, ou melhor, inesquecível é perceber o conhecimento que se adquiri com as palavras e a infinidade de mundos que ele pode te levar sem sair do lugar  -foi clichê, mas falei bonito! Hahaha – Isso tudo só é possível quando estamos abertos para livro, ou seja, dispostos a dar vida a ele, pois um livro só existe quando alguém o está lendo.
 Enfim, ler por obrigação tem suas vantagens, mas quando a necessidade de ler um livro, no caso de uma bookaholic como eu, deixa de ser vontade algo está muito errado com a metodologia de incentivo a leitura. Muito mesmo.
 Ps: o “parte I” do título foi só para o caso de a minha revolucionária interior atacar novamente.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

3 tempos #3



Oi gente!
O mês acabou de começar e junto com ele vem o meu queridinho 3 tempos! Nele, como a maioria já sabe, nós mostramos o que lemos (passado), estamos lendo (presente) e vamos ler (futuro)! Não deu pra fazer em vídeo esse mês ): Por isso será em fotos!

Passado

Primeiro estão os livros da Lany e depois o meu (Lu) único livrinho de Setembro ):
  Como deu para perceber, não lemos muito durante setembro ): Por isso o ritmo de resenhas caiu um pouco. Vocês podem conferir as resenhas de O Herói Perdido e de Apaixonada por palavras. Amei de paixão (trocadilho haha) meu primeiro livro da Paula Pimenta! A Lany leu O herói Perdido e nem preciso comentar que ela gostou. Ah, a resenha de O inverno das fadas eu farei, so… A resenha não vai sair por agora. Aguardem!

Presente

Primeiro as leituras atuais da Lany e depois as minhas.
  Não caros leitores, vocês não estão vendo dobrado! Eu e a Lany estamos lendo o mesmo livro: Um conto de duas cidades, por causa da escola e etc… Já me revoltei o bastante com esse livro, por isso vou poupá-los dos meus pensamentos revolucionários, mas fiquem sabendo que não pretendemos fazer resenha dele. A Lany está lendo também A hora da estrela da minha amada Clarice, vou falar dele em breve aqui no blog! Estou lendo O dia do curinga do Jostein Gaarder, o mesmo autor de O mundo de Sofia (resenha), o livro é incrível! Sempre que eu tenho um tempinho corro para ler mais e mais! 
  Adendo: No momento vamos demorar um certo tempo para ler livros novos, já que o Dickens exige um pouco mais do nosso intelecto de estudantes. Desculpem!

Futuro

Primeiro os da Lany e depois os meus.
  Mesmo estando cheias de trabalhos, provas, livros, lições de casa, projetos e a nossa quase sempre esquecida vida. Nós pretendemos ler esse livrinhos lindos aí da foto! A Lany vai ler a continuação de O Herói Perdido: O Filho de Netuno que eu já resenhei aqui pro blog e também lerá Deslembrança da Cat Patrick, a sinopse é muito interessante e estou louca para lê-lo o mais rápido possível ~Sim Elayne, isso foi uma indireta para você me emprestar o livro. 
  Eu pretendo ler O inverno da Fadas e resenhá-lo para vocês, já que fui eu quem fez a resenha de A Fada, o primeiro livro da Carolina Munhóz e também lerei Por um simples pedaço de cerâmica da Linda Sue Parkque foi uma indicação da minha professora de Produção Textual, o livro não é muito famosinho, mas a sinopse é bem interessante e a capa é tão fofinha *-* haha.
  Foi isso gente! Peço mil desculpas pela demora, esse post devia ter saído no dia 31. Não se esqueçam de contar pra gente os 3 tempos de vocês!!

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