Banana Pirata: Dezembro 2012

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Vamos fazer o Ano novo ser novo!

We heart it

Oláááá,
  Sei que acabei sumindo daqui, mas isso aconteceu porque esqueci de programar as resenhas já feitas para serem postadas no decorrer das semanas. Já arrumei o problema e durante Janeiro inteiro teremos resenha novinha em folha e mais um monte de novidade, afinal, é o mês de aniversário do Banana Pirata
  Cara, nem acredito que um ano se passou! É o período de tempo mais longo que qualquer blog meu teve, me sinto muito feliz por isso. O que me leva ao post inesperado de hoje…
  No último dia do ano resolvi passar aqui e deixar registrado toda a minha gratidão a vocês leitores. Sei que não são muitos, mas agradeço de coração a cada um que leu, comentou, compartilhou e me acompanhou nas viagens literárias que cada post foi para mim. OBRIGADA de verdade! Sem vocês leitores o blog não teria aguentado tanto tempo online! O ano de 2012 não foi surpreendentemente bom, porém cada parte de surpresa e alegria que houve o blog, de certo modo, estava incluso.
  Li muitos livros bons, outros nem tanto… Fui a Bienal, convidei a Elayne para me ajudar no blog e me senti cada vez mais feliz com um comentário aqui do blog. O ano passou rápido, mas deixou muitos momentos marcados para sempre comigo.
  Em 2013, muitas coisas vão acontecer, principalmente aqui no blog, por isso não deixem de me acompanhar! Aos novos leitores desejo Boas Vindas e espero que se divirtam aqui. 
  Enfim, sem mais delongas, desejo um super Feliz Ano Novo para todos vocês, cheio de paz, amor, amigos, família, livros e mais livros (tomara que sejam todos 5 estrelas!)! Vamos fazer desse ano novo  algo novo de verdade!
  Mil Beijos e muito, muito obrigada!

P.s: Enquanto escrevia esse post, inesperadamente, me senti infinita! Obrigada, mais um vez (a última juro), por terem feito parte de um grande projeto na minha vida.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A culpa é das Estrelas, por John Green

Sinopse: Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

Editora: Instrinseca
Autor: John Green
Onde Comprar: Saraiva|Submarino|Cultura
Classificação:

  Sabe aquele tipo de livro que você sabe que vai ser triste, mas mesmo assim se acha forte o bastante e pensa que os outros é que estão exagerando? Então…
 A Culpa é das Estrelas foi meu primeiro livro do John Green, já o conhecia por causa do Vlogbrothes, sou super fã e uma Nerdfighter de carteirinha –DFTBA! Me surpreendi com a narrativa fácil e viciante, ler John Green é Awesome.
 Conhecemos Hazel e Gus, dois adolescentes comuns a não ser pelo fato que ambos conhecem de perto a infelicidade do poder esmagador do destino. Hazel tem câncer e por causa disso tem que andar com um carrinho de oxigênio para todo o canto, já Gus já teve câncer e por causa disso perdeu a perna. Além deles ainda temos Isaac, que tem câncer nos olhos.
 O livro tem tudo para parecer o grande clichê das histórias de pessoas com câncer: romance adolescente que gera expectativas barradas pela doença, mas passa LONGE do óbvio. A história não é só sobre a doença do ponto de vista triste, é sobre a doença em um ponto de vista real, além do que, não é só sobre o romance adolescente ou sobre amizade é sobre escolhas e tudo o que elas implicam.
 As piadinhas e ironias internas dão um toque de diversão que me fez rir desde as primeiras páginas. Hazel é uma personagem muito espirituosa e Gus é cativante, cativante e cativante, não tem como não se envolver com todos eles. Porém, esse mesmo ar leve dá lugar a uma atmosfera densa, não no sentido ruim, no sentido de que as coisas seguem um caminho inevitável e que ninguém consegue controlar. Então, nesse momento as risadas viram sorrisos tristes que mais tarde se tornaram lágrimas.
  Lágrimas. Boa palavra para explicar o que é ler esse livro.
 O título do livro remete uma passagem de Shakespeare na qual Cassius diz o seguinte para Brutus: “A culpa, caro Brutus, não está nas estrelas, mas de nós mesmos, que nos rebaixamos ao papel de instrumentos (…)”. Concordava fielmente com cada palavra, mas Hazel e Gus me fizeram mudar de ideia. Porque, em alguns casos, a culpa não é nossa, é das estrelas. E nesse caso a culpa é toda delas, ou melhor, do John Green!
  O livro é triste, engraçado e incrivelmente bem escrito, dá vontade de ler mais e mais. O conjunto do infinito da história da Hazel e Gus foi pequeno demais para mim, quero mais 🙁
  Ah, se ainda não percebeu, corre lá e leia A Culpa é da Estrelas, está mais do que recomendado!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Livros vs E-books

Oi gente!
 Como a maioria de vocês eu também estou de férias, isso significa que tenho horas e horas de tempo livre sem fazer nada, normalmente esse tempo de liberdade é preenchido por livros, livros e livros. Com toda essa correria de fim de ano não tenho tido muito tempo para o blog ~shame on me~ ou para ler, mas estava de bobeira no Youtube e encontrei esse vídeo super legal da Intrínseca falando sobre a “guerrinha” entre livros físicos e os e-books. 
 O assunto é mais do que atual na blogsfera literária, a rivalidade entre essas duas plataformas está dando o que falar, ainda mais com a chegada da Amazon.com e seu
 e-reader Kindle ao Brasil e o lançamento do Kobo (e-reader digital de Livraria Cultura). Achei a ideia do vídeo muito legal, o tom é divertido e engraçado. Confesso que costumo torcer o nariz para e-books, mas, sinceramente, o vídeo mostrou algumas qualidades úteis dos livros digitais, vulgo, conseguir ler de noite sem precisar segurar uma luzinha de leitura com a outra mão haha.
 Espero que gostem do vídeo e, quem sabe, mudem de opinião sobre os inovadores e-books, porque eu já estou encomendando o meu no site mais próximo.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Por um simples pedaço de cerâmica por Linda Sue Park

Sinopse: Ch’ulp’o é uma aldeia de ceramistas, famosa pelos delicados jarros de cerâmica celadon, e Min é o melhor artesão de Ch’ulp’o. Embora Min tenha a fama de perder a paciência com facilidade, Orelha-de-pau é atraído de forma irresistível a seu local de trabalho. O menino sente fascinação pelo milagre do ofício do ceramista e sonha fazer seu próprio jarro algum dia. Tal sonho o conduz por caminhos inesperados, com perigos e recompensas inimagináveis. Esta história sobre um espírito criativo à procura de realização é ambientada na Coréia durante o século XII, onde o curso do destino da humanidade podia ser determinado por um simples pedaço de cerâmica. 
Editora: Martins Fontes 
Autor: Linda Sue Park
Onde Comprar: Saraiva|Submarino|Cultura
Classificação:

Quem me recomendou esse livro foi minha professora de produção textual, eu estava bastante ansiosa pela leitura, mas não tinha nenhuma expectativa, já que não fazia ideia do que se tratava o livro.
   Por um simples pedaço de cerâmica conta a história de Orelha-de-pau, um garoto órfão que mora em baixo de uma ponte junto com seu colega Homem-garça. A aventura de Orelha-de-pau se desenrola durante o século XII na Coréia. O destino não foi generoso com Orelha-de-pau nos últimos anos, mas o mesmo destino cruel que obrigava o garoto a buscar por comida para não morrer de fome, o leva a conhecer o misterioso e pouco simpático Min, um dos melhores ceramistas da aldeia Ch’ul’p’o (famosa por seus jarros de cerâmica).
 Um pote de cerâmica quebrado aproxima Orelha-de-pau de Min, já que o garoto oferece seus serviços para pagar o prejuízo do ceramista com a peça quebrada, meio a contra gosto Min aceita a oferta e os dois passam a trabalhar juntos na produção. Durante esse período de intenso trabalho, Orelha-de-pau aprendeu sobre os processos que transformam a argila bruta em lindos vasos de cerâmica celadon -essa foi minha parte favorita do livro, a autora descreve o processo de fabricação de um modo muito poético e, ao mesmo tempo, objetivo e claro. 
   O trabalho, até então, calmo e pouco útil que Orelha-de-pau desempenhava, muda radicalmente com a chegada de um enviado real em busca de um novo ceramista oficial para o imperador. A visita faz com que todos os ceramistas se empenham para produzir o melhor trabalho feito em argila de todos os tempos para conseguir a vaga, até mesmo Min passa a trabalhar com esse objetivo. 
  Mesmo sendo considerado o melhor ceramista da aldeia, o trabalho de Min não foi o primeiro escolhido pelo enviado real. Entretanto, lhe foi concedida uma segunda chance, mas para conseguir realizar o sonho de ser um ceramista real Min precisaria enviar uma peça autêntica para outra cidade a quilômetros de distancia de sua aldeia. Pelo fato de ser muito velho para realizar tal viagem, o escolhido para essa tarefa foi Orelha-de-pau, que esperava trazer boas notícias quando voltasse de viagem e realizar o sonho de seu mestre. Porém, novamente o destino interfere em seus planos.
 Durante a viagem Orelha-de-pau enfrentou perigos que mudaram o curso de sua vida, e as notícias que o esperam em Ch’ul’p’o ao fim de ser não foram nada boas.
  O livro é fininho e a narrativa é uma delícia de ler, adorei conhecer um pouco da cultura coreana do século XII, a autora soube trabalhar muito bem os costumes da época. Min, Orelha-de-pau e Homem-garça são personagens muito peculiares que contribuíram muito para o sucesso da aventura, principalmente para o final que foi muito, muito triste. Como um todo, o livro é um romance histórico com cara de aventura infanto-juvenil que tem tudo para agradar o leitor, já que a leitura é simples e a história por detrás do período histórico é muito tocante e cheia de significados. Pra quem não curte muito romances históricos esse é um bom livro para começar a gostar! 

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